Tempestade Martinho causa estragos na Grande Lisboa

A tempestade Martinho deixou um rastro de destruição em Portugal Continental e Madeira, especialmente entre quarta e quinta-feira, com os ventos intensos e as chuvas torrenciais causando danos generalizados. A Área Metropolitana de Lisboa foi a região mais afetada, contabilizando mais de 5.000 ocorrências e pelo menos seis feridos, felizmente sem gravidade, segundo o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.

De acordo com a Proteção Civil, foram registradas 8.241 ocorrências até as 18h de quinta-feira, destacando-se incidentes como a queda de árvores e postes por todo o país. Em Odivelas, o vento forte arrancou parte da cobertura do pavilhão da Escola Básica Bernardim Ribeiro, deixando cerca de 200 alunos sem aulas, com o fechamento da escola por tempo indeterminado.

A tempestade também afetou os transportes. Na Grande Lisboa, 22 estradas tiveram que ser bloqueadas, e a circulação ferroviária na Ponte 25 de Abril ficou suspensa entre as estações de Coina e Roma-Areeiro, sendo restabelecida na manhã de quinta-feira. As linhas de Cascais continuam paradas, enquanto as linhas do Douro e do Vouga já estão operacionais. Além disso, cerca de 20 barras marítimas foram interditadas à navegação, reforçando o impacto desta tempestade que colocou o país em alerta.